A Quinta Estação

"Três coisas há que não voltam atrás: a seta lançada, o saber adquirido e a palavra pronunciada".

(Provérbio oriental)

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O QUE É A PSICOTERAPIA DA QUINTA ESTAÇÃO

Assim como existem quatro estações ao longo do ano, que cada hemisfério atravessa de modo diverso segundo a inclinação do eixo da terra e a sua maior ou menor proximidade do sol, e de que decorrem dois solistícios e dois equinócios - Verão e Inverno, Primavera e Outono -, também existe, para o ser humano, esse mesmo rítmo e ciclo das estações. Pensemos na Primavera, em que tudo floresce, nasce, renasce e começa, como as três primeiras fases do homem: a pré-natal, o nascimento e a infância; e, no Verão, quando o sol brilha com mais força e por toda a parte sente-se e respira-se o impulso da vida e do amor, como sendo a puberdade e a adolescência; pensemos então no Outono, essa estação amena e suave, quando os frutos amadurecem e as folhas secam e caem das árvores, e na estação do Inverno, com o seu rigor, seu recolhimento e silêncio, quando a natureza parece adormecer envolta em brumas, chuva ou neve, como as fases da idade adulta do homem, a sua plena maturidade e a sua velhice.

Contudo, não é sem marcas que as estações do ano vão e voltam sobre a Terra. Elas deixam por toda a Natureza os sinais da sua passagem, que podemos ver nas flores despetaladas ou murchas, arrancadas pelo vento ou por mãos humanas; na terra seca, dura, crestada pelo sol; nas folhas que atapetam o chão com um tom ocre-avermelhado; e, ainda, nas árvores nuas ou cobertas pelo manto branco da neve. Da mesma maneira, isso também acontece com o ser humano, que sofre as inúmeras marcas da passagem dessas quatro estações em sua vida, marcas que vão nele sulcando ao longo do tempo, desde traumas pré-natais e de nascimento, até os da  infância, puberdade, adolescência e idade adulta. Culpas, medos, complexos, ansiedades, angústias, neuroses, vícios, lacunas, barreiras, frustrações e toda uma colecção de problemas que inibem a personalidade, castram a autenticidade e impedem o mais verdadeiro eu de se manifestar, levando por vezes a pessoa a perder a sua própria identidade e passar a ser uma sombra de si mesma ou, bem pior, de outrem, são questões frequentes e pertinentes no mundo actual. Os seres humanos encontram-se sozinhos, isolados, dissociados uns dos outros, sem rumo, sem meta e perdidos deles próprios. E ao contrário do que sucede com todo o resto da Natureza, o ciclo das estações não se repete nem costuma renovar-se nas vidas humanas. Ninguém recupera facilmente a frescura perdida e nem renasce a cada ano. Muito pelo contrário, fica-se obrigado a conviver todo o resto da existência com os estragos feitos pela má sorte e as más escolhas. O que fazer então para sanar todo esse mal?… Como superar os erros da vida mal vivida e nascer de novo, sem perder as conquistas conseguidas?...

É quando entra em cena a A Quinta Estação, a Terapia que, partindo da Psicanálise, onde vai  buscar o autoconhecimento, e da Arte, que vai buscar ao indivíduo sua força criadora e sua capacidade de criar e de se recriar, não se limita apenas a analisar a personalidade e a proporcionar aos pacientes a consciência e a compreensão dos seus erros e falhas. Vai mais além, pois propicia as condições para a viragem e a mudança nas suas vidas, construídas, quase sempre, de maneira incorrecta e inadequada. Vem pois para sarar o que está doente, e não para conformar o felizmente inconformado doente à sua indesejável doença. Conformar alguém à sua desgraça, acomodá-lo às más escolhas que fez e aos seus erros e falhas, tornando-o, não raro, através de medicamentos, “saudável” a ponto de não mais se deprimir diante da frustração dos seus sonhos, é impingir-lhe a pior das doenças, a da renúncia de si mesmo e de tudo o que ele podia, e PODE, realizar, é induzí-lo à desistência da sua realização e da sua plenitude, enfim, da sua felicidade e verdadeira vida. Longe de ajustar as pessoas às suas vidas de problemas, a Psicoterapia da Quinta Estação torna-as conscientes das suas capacidades para os resolver, a partir do autoconhecimento e do desenvolvimento da sua força interior criadora, através da descoberta de suas capacidades latentes e do auto-domínio, auto-segurança e auto-confiança que isso proporciona, deixando-as assim já capazes de superar e de sanar os seus próprios conflitos e impasses. Ela não vem para aceitar mas para curar os erros acumulados ao longo das quatro estações da vida, desde a fase pré-natal à actualidade. Vem para oferecer ao paciente o seu renascimento, uma segunda chance, a oportunidade de recomeçar para fazer tudo bem. Tão simples e tão complexo como isso.